Como a criança entra em contato com o universo da escrita? Existem muitas maneiras. Algumas já entram em contato em casa mesmo e vão descobrindo as combinações e as relações entre grafemas e fonemas. Outras, no entanto, só terão este contato na escola. São situações bem diferentes. E qual a melhor forma de apresentar o sistema escrito? Existirá uma resposta para esta pergunta? Descubra neste artigo da Profa. Otilia Heinig.
1. Objetivos - Inicialmente, é necessário estabelecer o objetivo que se quer alcançar levando em conta o sujeito aprendiz e o próprio material didático adotado na série. Ele poderá ser, por exemplo, um rico banco de palavras a serem exploradas de forma divertida e reflexiva pelos alunos.
2. Construção - O objetivo está estabelecido, o banco de palavras formado: agora é o momento de usar a criatividade ou se basear em jogos já existentes. Algumas possibilidades: um jogo da forca, um jogo da memória ou uma outra maneira não convencional.
• Defina o objetivo que pretende alcançar com o jogo.
• Conheça a regra contextual ou a situação que pretende focar no jogo.
• Leve em conta o sujeito aprendiz (idade, conhecimento prévio, facilidades, etc.).
• Selecione palavras para criar um banco de palavras que atendam ao conteúdo do jogo.
• Selecione imagens compatíveis.
• Redija as regras do jogo com bastante clareza.
• Organize a caixa com o jogo e a regra.
• Teste com um grupo de crianças.
• Se o teste não alcançar os objetivos que você queria, reveja os aspectos problemáticos.
• Se for um sucesso, é jogar e aprender!
Agora é com você! Bom trabalho e lembre-se de socializar o seu material e os resultados alcançados.
A criança aprende brincando:
o papel dos jogos na alfabetização
Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig
Pode não existir a maneira correta, mas há caminhos divertidos que conduzem à construção do sistema ortográfico. Um deles é o uso de jogos, experiência muito eficiente que eu tenho vivenciado com crianças e adultos. Se os jogos e as atividades lúdicas são importantes para a aprendizagem do sistema escrito, por que não fazem parte do cotidiano escolar? Uma das respostas está vinculada à formação dos professores. A elaboração de um jogo, mais do que criatividade por parte de quem o elabora, pede conhecimento teórico sólido sobre os princípios do sistema alfabético. Entretanto, há uma lacuna na formação dos professores no que concerne aos fundamentos psicolingüísticos.Etapas fundamentais
Na produção de atividades lúdicas para alfabetização destacam-se 2 etapas fundamentais.1. Objetivos - Inicialmente, é necessário estabelecer o objetivo que se quer alcançar levando em conta o sujeito aprendiz e o próprio material didático adotado na série. Ele poderá ser, por exemplo, um rico banco de palavras a serem exploradas de forma divertida e reflexiva pelos alunos.
2. Construção - O objetivo está estabelecido, o banco de palavras formado: agora é o momento de usar a criatividade ou se basear em jogos já existentes. Algumas possibilidades: um jogo da forca, um jogo da memória ou uma outra maneira não convencional.
Na sala-de-aula
Vou sugerir uma atividade com crianças que já estão alfabetizadas e que podem ser convidadas a refletir sobre o sistema escrito. Escolha palavras terminadas em “ão” e “am” para formar seu banco de palavras. Aqui vão algumas sugestões: estão, comprarão, são, farão, estiveram, foram, compraram, eram. Depois disso, desenhe frutas em EVA ou cartolina. Escreva também as palavras escolhidas. Para finalizar, organize duas cestas, uma para as oxítonas e outra para as paroxítonas, nas quais serão depositadas as palavras/frutas. O objetivo é levar os alunos a compreenderem as razões que levam algumas palavras a serem grafadas com “ão” como estão e outras com “am” como estiveram. O mais importante é deixar que os alunos produzam a regra. O papel do professor é mediar a interação, facilitando a produção do conhecimento sobre o sistema alfabético.Roteiro criativo
Aqui vai um pequeno roteiro de orientação para a produção de jogos:• Defina o objetivo que pretende alcançar com o jogo.
• Conheça a regra contextual ou a situação que pretende focar no jogo.
• Leve em conta o sujeito aprendiz (idade, conhecimento prévio, facilidades, etc.).
• Selecione palavras para criar um banco de palavras que atendam ao conteúdo do jogo.
• Selecione imagens compatíveis.
• Redija as regras do jogo com bastante clareza.
• Organize a caixa com o jogo e a regra.
• Teste com um grupo de crianças.
• Se o teste não alcançar os objetivos que você queria, reveja os aspectos problemáticos.
• Se for um sucesso, é jogar e aprender!
Agora é com você! Bom trabalho e lembre-se de socializar o seu material e os resultados alcançados.
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